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O que está acontecendo? 18/06/2009

Posted by admivan in Textos.
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iluminacao-congresso_gato

Então o que etá acontecendo, de repente abateu-se sobre mim uma grande e incrível crise de ‘eu preciso escrever’ tão intensa que fica até difícil de segurar.

Estou falando sério,

quero escrever palavras sobre palavras sem que essas façam o menor sentido. PArece ridículo, mas até que é legal.

Então, o que será que está acontecendo?

Os meus dedos correm pelo teclado e eu nem ao menos olho para eles. É engraçado, estou me rachando de rir desse fato. Poderiam até achar que estou bêbado, mas ficar bêbado é para quem bebe, e eu bebo, mas não estou bêbado.

Nem estou drogado.

Só estou louco, pois não tenho um assunto específico para escrever nesse post que já está ficando bem mais longo do que eu pretendia. Se pudesse postar um vídeo feito pela minha webcam eu postaria. Pena não ter uma webcam.

Acho que vi um coelho, ele dizia estar atrasado, mas não o segui. Odeio o país das maravilhas. Quero mais é que aqueles cogumelos se explodam e que todos os dias de desaniversário deixem de existir.

Estou a procura de um mundo real, que só pode ser descrito de maneira absurda, pois o mundo é um absurdo totalmente louco. Como eu, ou como todas as pessoas que vivem aqui. O meu mundo é o mesmo mundo de todas as pessoas, porém ele é maior ou menor

Já não sei mais o que escrever e por isso comecei a escrever asneiras. É melhor parar agora, antes que fique chato.

Se é que já não ficou.

Grato!

Metalinguísticamente falando 25/04/2009

Posted by admivan in Textos.
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4 comments

letras_de_madeira

Uma crise de inspiração abateu-se sobre mim

que posso fazer contra ela?

Posso lutar,

usar todas as minhas forças,

espremer meu cérebro,

regurgitar um punhado de frases

que engoli a pouco.

Posso forçar-me a acreditar

que qualquer forma indiferente

de falar o óbvio e instigante

é boa.

Mas não é,

e eu não consigo me enganar,

eu não consigo fingir.

Não dá, não sai.

As palavras estão presas,

e qualquer tentativa de soltá-las

as desperdiça.

Sinto como se tudo fugisse de minhas mãos

entre meus dedos

abaixo de meu nariz,

escorregando por meu corpo e

parando próximo aos meus pés.

Transpiro ao pensar,

porque pensar cansa,

e estou cansado de não sair do mesmo lugar.

Resta-me, então,

a última alternativa,

o refúgio de todos os escritores,

a solução de todas as crises de inspiração:

a metalinguística.

E ela sempre funciona